Chuta calçada de graça
Dá murro em ponta de faca
Usando a taça como cinzeiro
E uma traça como botão
Dançando de costas na contramão
Dançando de costas na contramão
Dançando
Dançando
Dançando
Dançando
Não para não
Acorda no chão da praça
E chuta a lata amaçada no chão
Suando salgado a cachaça
Usando a desgraça como isqueiro
Trocando um pé pelas duas mãos
Sorrindo sem graça na estação
Dançando de costas na contramão
Dançando
Dançando
Dançando
Dançando
Não para não
Não para, não para, não para, não para não